O estudo de iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e foi elaborado pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), organização social que presta serviços à pasta, mostrou um maior descrença dos brasileiros em relação à ciência em relação a anos anteriores. Dos entrevistados, 31% disseram ver só benefícios nesta modalidade de conhecimento, contra 54% em 2015. Uma diminuição muito alta em relação a 2015.
O percentual de pessoas ouvidas que passaram a ver também malefícios na ciência saiu de 19% em 2015 para 42% em 2019. Os que visualizam tanto benefícios quanto malefícios cresceram de 12% para 19% também no mesmo período.
Os cientistas não aparecem entre as fontes mais confiáveis de informação de acordo com a pesquisa. Apenas 12% das pessoas consultadas listaram os acadêmicos desta maneira, enquanto 15% indicaram líderes religiosos, 26% médicos e outros 26% jornalistas.
Porém, mesmo com esses números, o percentual de pessoas que ainda conseguem ver benefícios na ciência ultrapassa os 70%.
Você pode observar uma variação, mas 73% em nível geral mantêm o seu interesse e consideram que ela traz mais benefícios do que malefício. Achamos que isso é resultado positivo independentemente do contexto. Se temos recurso ou não, a importância da C&T continua em níveis bastante altos”, isso de acordo com Márcio Miranda, presidente do CGEE.
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