Aristóteles foi um importante filósofo para a Grécia Antiga e para o Ocidente em geral, visto que a importância dada por ele ao conhecimento empírico e as suas classificações sistemáticas do conhecimento muito influenciaram a Filosofia Escolástica e Moderna e as ciências modernas que surgiram a partir do século XVI.
O filósofo grego também se dedicou a estudos de lógica, que renderam bons resultados para a argumentação, para a linguagem e para a escrita filosófica até a contemporaneidade, quando filósofos da linguagem desenvolveram novos modos de se entender e estudar a lógica.
Aristóteles estudou na academia de Platão durante muitos anos até se tornar professor da instituição. Nesse período, aprofundou-se nos estudos platônicos sobre o ser e sobre a essência das coisas, sobre a dialética, sobre a política e sobre as ideias socráticas. Também estudou ética e aprofundou seus estudos em ciências da natureza, campo do conhecimento pelo qual o pensador tinha certa predileção – sua formação inicial aprofundou-se bastante nessa área quando era mais jovem.
Durante a sua vida intelectual, Aristóteles afastou-se gradativamente das ideias do seu mestre, Platão. Enquanto Platão considerava válido apenas o conhecimento intelectual da verdade obtido por meio das essências puras, ou seja, um conhecimento puramente intelectual, Aristóteles passou a considerar a validade intelectual de outro tipo de conhecimento: o empírico.
Talvez o maior legado que Aristóteles tenha deixado para a posteridade seja a classificação sistemática das áreas do conhecimento, a lógica e a valorização do conhecimento empírico para a obtenção de qualquer conhecimento prático sobre o mundo. Veja a seguir algumas das principais ideias do pensador grego: Democracia, sistematização, metafísica, ética, lógica e o empirismo.