De acordo com estudo publicado em 15 de junho de 2020 no "The Astrophysical Journal", poderia haver pelo menos 36 civilizações inteligentes ativas e comunicantes na Via Láctea. No entanto, devido ao tempo e à distância, talvez nunca saibamos se elas existem mesmo ou já existiram. Pesquisas foram baseadas na equação de Drake, escrita pelo astrônomo e astrofísico estadunidense, Frank Drake, em 1961. “Ele desenvolveu uma equação que, em princípio, pode ser usada para calcular quantas civilizações com Comunicação Extraterrestre Inteligente (CETI, em inglês) podem existir na galáxia”, escreveram os autores em estudo. “No entanto, muitos de seus termos são desconhecidos e outros métodos devem ser usados para calcular o número provável de civilizações comunicantes." Para superar essas lacunas, os cientistas da Universidade de Nottingham, na Inglaterra, desenvolveram sua própria abordagem.
Os pesquisadores desenvolveram o que chamam de Princípio Copernicano Astrobiológico para estabelecer limites fracos e fortes de vida na galáxia. O Limite Astrobiológico Copernicano Forte diz que a vida deve se formar entre 4,5 e 5,5 bilhões de anos, como na Terra, enquanto o Limite Fraco determina que um planeta leva pelo menos 4 bilhões de anos para formar vida, mas pode se formar a qualquer momento depois disso. As equações incluem a história da formação das estrelas em nossa galáxia e a idade das estrelas, o conteúdo metálico delas e a probabilidade de hospedarem planetas semelhantes à Terra em suas zonas habitáveis onde a vida pode se formar.
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A zona habitável inclui planetas que, por estarem na posição “certa” em relação às estrelas, não são nem muito quentes nem muito frios, e possuem água em estado líquido – condições favoráveis para que a vida como a conhecemos se desenvolva em sua superfície. Com base nos cálculos usando o Limite Astrobiológico Copernicano Forte, os cientistas determinaram que há provavelmente 36 civilizações inteligentes ativas e comunicantes em nossa galáxia. Outra suposição dessas civilizações em potencial é que elas estão divulgando sua presença de alguma forma por meio de sinais. Texto: CNN • 📸
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