Um eclipse solar acontece quando a Lua se move entre o Sol e a Terra, bloqueando parcialmente ou totalmente os raios solares. Apesar do Sol ser 400 vezes maior do que a Lua, o astro está 400 vezes mais longe em relação ao nosso planeta do que a Lua. Dessa forma, os dois astros aparentam ser do mesmo tamanho aqui da Terra e é por isso que o fascinante eclipse solar acontece. Para os astrônomos, as órbitas do Sol e da Lua são bastante previsíveis e dessa forma eles conseguem prever os eclipses solares e lunares com precisão. Quando acontece um eclipse solar duas sombras são lançadas no planeta Terra. Uma sombra menor e mais escura conhecida como umbra e uma maior, chamada de penumbra. No domingo (21), ocorre o primeiro eclipse solar de 2020, quando Terra, Lua e Sol ficam alinhados e a sombra do satélite natural cobre a luz solar. A diferença é que dessa vez será possível ver no céu um contorno brilhante ao redor da Lua ao invés de uma completa escuridão.
“O eclipse deste domingo é chamado de “Anel de Fogo”, porque o que vai acontecer é um eclipse anular do Sol, ou seja, a Lua não cobrirá totalmente o disco do Sol”, explica Rodolfo Langui, coordenador do Observatório da Unesp, em Bauru.
Segundo o professor, no domingo, a Lua estará no Apogeu, ou seja, no ponto mais distante da Terra. Esse é o motivo do satélite natural aparentar ter um tamanho menor e, assim, permitir que fique uma borda do Sol aparente quando ocorrer o alinhamento. As Américas não estão na região onde o eclipse poderá ser observado. Segundo a Nasa, agência espacial dos EUA, será possível fazer a observação apenas quem estiver em países mais centrais da África, na região mais ao sul da Península arábica, no norte da Índia e no Sul da China.
Fonte: Hupercultura, R7.
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