O Monte Roraima

MONTE RORAIMA.
O Monte Roraima, ponto de fronteira tríplice entre Brasil (RR), Venezuela e Guiana, com altitude em 2.875 metros, constitui característica feição geológica em forma de mesa ou tepuy, cujas escarpas verticais com mais de 500 metros de altura são formadas por rocha arenítica. Representa um marco da estratigrafia do Supergrupo Roraima, uma bacia sedimentar de idade paleoproterozóica do Escudo das Guianas, norte do Cráton Amazônico. A Formação Matauí representa a unidade de topo do Supergrupo Roraima e registra quatro principais fácies sedimentares. O monte foi atingido pela primeira vez em 1595 quando da expedição inglesa comandada por Sir Walter Raleigh. Deve-se ao botânico Everard Im Thurn sua rota de acesso pelo lado venezuelano, cujos relatórios da expedição serviram de fonte de inspiração para Arthur Conan Doyle escrever o livro “O Mundo Perdido”. O Monte Roraima permanece como grande atrativo ao turismo ecológico, contudo, com acesso possível apenas pelo lado venezuelano, apesar de também pertencer ao Brasil. Anualmente um grande contingente de turistas tem acesso ao monte, tornando-se necessária a preservação deste monumento estratigráfico no que se refere à manutenção de seu estado primitivo (esculturas naturais em rochas) e feições sedimentares abundantemente retratadas em litologias areníticas e indicativas de paleoambientes formados a bilhões de anos atrás.
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Fonte: http://sigep.cprm.gov.br/propostas/038_Monte_Roraima.htm
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