Os Cabos de fibra Óptica

Cabos submarinos! O milagre da fibra óptica moderna pode ser atribuído a um único homem, Narinder Singh Kapany. O jovem físico ficou cético quando seus professores afirmaram que a luz "sempre viaja em linha reta". Suas explorações no comportamento da luz acabaram levando à criação de fibra ótica - essencialmente, irradiando luz através de um tubo de vidro fino. O próximo passo para usar a fibra ótica como meio de comunicação foi diminuir a taxa de atenuação do cabo. Ao longo dos anos 1960-70, as empresas obtiveram ganhos na fabricação, reduzindo o número de impurezas e permitindo que a luz atravessasse grandes distâncias sem uma diminuição drástica na intensidade do sinal. Em meados da década de 1980, os cabos de fibra óptica de longa distância haviam finalmente atingido o estágio de viabilidade.
O primeiro cabo de fibra ótica intercontinental foi amarrado no fundo do Oceano Atlântico em 1988. O cabo - conhecido como TAT-8 - foi liderado por três empresas: AT&T, France Télécom e British Telecom. No início dos anos 2000, todos os continentes povoados da Terra estavam conectados por cabos de fibra óptica. A rede física da internet estava começando a tomar forma. O início dos anos 2000 viu um boom no desenvolvimento de cabos submarinos, refletindo o aumento no uso da Internet em todo o mundo. Somente em 2001, oito novos cabos conectaram a América do Norte e a Europa. Hoje, mesmo as ilhas polinésias mais remotas têm acesso à Internet de alta velocidade, graças aos cabos submarinos.
Tradicionalmente, consórcios de empresas e governos constroem as redes de cabos, mas as empresas de tecnologia estão cada vez mais financiando suas próprias redes de cabos submarinos. Amazon, Microsoft e Google possuem quase 65% do mercado de armazenamento de dados em nuvem, e eles também desejem controlar os meios físicos de transporte desses dados. Essas três empresas agora possuem 100 mil km de cabos submarinos. Cabos antigos são colocados offline. Embora os sinais não estejam mais viajando por essa rede, eles ainda estão sendo utilizados, pois formam uma rede sísmica muito eficaz, ajudando os pesquisadores a estudar terremotos e as estruturas geológicas no fundo do oceano.


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