A USP possui uma estreita relação com universidades e pesquisadores no mundo todo e desde sua origem, em 1934, tem influência de estrangeiros. Criada como uma forma de posicionar o estado de São Paulo no país, que à época era governado por Getúlio Vargas, a USP recebeu missões francesas, que vieram especialmente para formar o corpo docente da universidade. Intelectuais de peso como Roger Bastide (Sociologia), Claude Lèvi-Strauss (Antropologia) e Fernand Braudel (História) fizeram parte da criação da USP.
No estado de São Paulo não havia uma universidade, existiam escolas superiores independentes, sendo a mais antiga a Faculdade de Direito, criada em 1827. Desde o final do século 19, o Brasil tentou algumas vezes implantar uma universidade, mas sem sucesso. Entre os anos 1920 e 1930, houve um período de efervescência cultural e científica, momento em que o Brasil estava tentando se modernizar.
A USP foi criada em uma época logo precedida pela Segunda Guerra Mundial, quando na Europa havia um surgimento forte do nazismo e do fascismo. No mesmo momento, havia uma inquietude muito grande da juventude. E a USP, por ter defendido uma ideologia liberal, não trouxe professores dos países fascistas e nazistas para as áreas de humanidades. “Mas como sabia que a Alemanha tinha muita tecnologia, a USP importou pesquisadores alemães das áreas exatas.
O modelo da Universidade de Berlim, que pensa uma universidade autônoma aliando ensino e pesquisa, foi seguido pela USP. “Foi mais uma inspiração. Embora a USP tenha recebido fundamentalmente professores franceses, se utilizou desse modelo alemão”.
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