Mudança na zona habitável do Sistema solar

Mudança na zona habitável do Sistema Solar! A zona habitável inclui planetas que, por estarem na posição “certa” em relação às estrelas, não são nem muito quentes nem muito frios, e possuem água em estado líquido e condições favoráveis para que a vida como a conhecemos se desenvolva em sua superfície. As zonas habitáveis são primordiais, mas orbitar uma estrela estável e silenciosa também é muito importante. Mais perto do Sol o aumento da incidência de radiação solar desencadearia um processo irreversível de intensificação do efeito estufa, em que todos os oceanos evaporariam, a atmosfera ficaria totalmente “encharcada” de vapor d’água, e o planeta se tornaria um inferno quente, úmido e inabitável. Mais distante do Sol o planeta se tornaria gelado e sem vida.

Estrelas não são imortais, elas nascem e morrem. O nascimento das estrelas ocorre quando uma gigantesca nuvem de gás e poeira começa a se concentrar no espaço, em uma região chamada de "berçário estelar". Conforme ela vai se condensando e esquentando, as partes externas desta nuvem começam a cair. Cada uma destas partes densas desprendidas da nuvem ganha, então, mais densidade e calor e, ao começar a girar em torno de si mesma, vira uma espécie de disco. Com a elevação da temperatura e da densidade deste "disco", os núcleos de hidrogênio se fundem, formando hélio e liberando energia. Tem início aí, então, a fusão nuclear, que completa o nascimento da estrela.
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O Sol e o sistema planetário solar tiveram origem desta maneira. Se originaram desse disco de gás original. E o Sol vai morrer daqui alguns bilhões de anos, quando todo o hidrogênio - e o hélio - for queimado por sua fusão nuclear. Neste processo, durante a queima do hélio, ele irá se expandir. Neste momento, o Sol vai atingir uma dimensão, um raio, que quase vai engolir a Terra, jogando a zona habitável além de Marte. Ele virará uma Gigante Vermelha. A estrela remanescente será composta por um caroço quente, uma anã branca, e assim ficará por mais 5 bilhões de anos, que depois vai pouco a pouco se esfriar, formando, então, uma estrutura cristalizada final.
Créditos @ geografiageral 👣
Fonte : https://www.galeriadometeorito.com/2016/05/podemos-sob

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