“Esta é a história de Noah, o menino que nasceu sem cérebro e vai recuperá-lo em três anos."
O menino inglês Noah Wall, de sete anos, nasceu com com espinha bífida que caracteriza-se por um conjunto de malformações congênitas que se desenvolvem no bebê durante as 4 primeiras semanas de gravidez, que se caracterizam por uma falha no desenvolvimento da coluna vertebral e uma formação incompleta da medula espinhal e das estruturas que a protegem. E só uma pequena parte de seu cérebro por causa de uma grave hidrocefalia. Hidrocefalia (hidro = água + céfalo = cabeça) é uma condição que se caracteriza pelo acúmulo do líquido cefalorraquidiano (LCR) nos ventrículos cerebrais (cavidades intercomunicantes localizadas em áreas do encéfalo) e no espaço subaracnoide entre as membranas aracnoide e pia-mater das meninges.
Ele nasceu em 2012, com apenas 2% das funções cerebrais, então lhe deram apenas alguns dias de vida, mas esse garotinho desafiou a ciência e em apenas três anos já havia conseguido desenvolver 80% das funções cerebrais.
Antes do nascimento, alguns médicos recomendavam aos pais a interrupção da gravidez, garantindo que a criança nasceria com deficiências gravíssimas.
Eles se recusaram o tempo todo porque queriam dar ao filho a oportunidade de viver.
Aos 3 anos, Noah fez uma segunda varredura de exames. Dessa vez, as análises revelaram que seu cérebro havia crescido e tinha quase 80% do tamanho de um órgão normal. Gregory Scott disse que o procedimento para remoção do fluído pode ter ajudado a abrir espaço para o cérebro de Noah crescer. Os médicos admitem, contudo, que não sabem explicar como ou por que o cérebro da criança cresceu.
Aos 6 anos, Noah aprendeu a se comunicar e a ler e escrever. Seu último desafio foi aprender a surfar e a esquiar, este último já está sendo alcançado.
Noah está um pouco feliz hoje porque consegue mover um pé e espera andar logo.
Fonte: Externa / BBC
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Saúde e Medicina