Os guias de rua foram, durante um bom tempo o principal meio de orientação e localização, objetivando determinar locais em uma região da cidade. Para que esse método funcione, além de possuir um guia de ruas com o mapa atualizado da região a que se deseja chegar, é necessário ficar atento aos pontos de referência durante o percurso para acertar o caminho a ser seguido.
No senso comum, na atualidade e na vida em comunidade pode-se existir o hábito de indicação de locais na cidade através de pontos conhecidos por uma ampla maioria. Isso é denominado ponto de referência.
Porém, mesmo com essas precauções muitas pessoas acabam se perdendo, pois têm dificuldades de interpretar o mapa dos guias de rua ou desconhecem os pontos de referências. Graças ao avanço da eletrônica e das telecomunicações foi desenvolvida a tecnologia GPS (Sistema de Posicionamento Global, do inglês Global Positioning System), que ajuda o usuário a encontrar ruas e localidades, além de determinar distancias, tempo do percurso, radares, pedágios e outros recursos.
Apesar de a sigla GPS estar relacionada a uma tecnologia ampla que engloba um conjunto de satélites, radares e outros dispositivos eletrônicos, o aparelho individual que auxilia na localização de endereços acabou sendo batizado com essa mesma abreviação. Ou seja, chamamos o aparelho de GPS da mesma forma que chamamos a lâmina de barbear de Gillete kkk.
Atualmente muitas pessoas substituíram os guias de ruas pelo aparelho GPS, que recebe informações de um conjunto de satélites em órbita da Terra. A partir de um ponto indicado pelo usuário, o aparelho apresenta em uma tela as orientações atualizadas por meio de um mapa, traçando o caminho a percorrer até o destino programado. Essa localização é feita em tempo real, permitindo identificar a velocidade e o sentido com os quais o aparelho está se movimentando.
É possível calcular a trajetória e dar orientações sobre quais caminhos o usuário deve seguir. Para todos esses cálculos, o sistema GPS utiliza vetores (Vetores são segmentos orientados). Para encontrar as posições finais e iniciais, o aparelho traça uma região com o vetor que o liga a cada um dos satélites. A partir do encontro de diversos desses vetores (normalmente pelo menos três), o aparelho consegue identificar sua posição dentro de uma margem de erro pequena.
Luz, Antônio Máximo Ribeiro da
Física : contexto & aplicações : ensino médio /
Antônio Máximo Ribeiro da Luz, Beatriz
Alvarenga Álvares, Carla da Costa Guimarães. --
2. ed. -- São Paulo : Scipione, 2016.
Obra em 3 v.
1. Física (Ensino médio) I. Álvares, Beatriz
Alvarenga. II. Guimarães, Carla da Costa.
III. Título.