Como os tornados se formam e como entender sua capacidade de destruição?

No sudeste e centro-oeste dos Estados Unidos, dezenas de pessoas morreram neste fim de semana, após uma sequência devastadora de tornados atingir vários estados do país, da noite da sexta-feira, dia 10 de dezembro, para a madrugada do sábado.

Os tornados estão associados a tempestades. São colunas de ar em altíssima rotação, originadas de nuvens de tempestade, do tipo Cumulonumbus (Cb), formadas na supercélula e que algumas vezes entram em contato com o chão (touchdown). Possuem o formato de um funil (cerca de 100 metros de largura na base da nuvem Cb), diminuindo sua largura quanto mais próximo da superfície.

Esses fenômenos costumam se formar sobre a superfície terrestre, quando uma massa de ar ascendente, quente e úmida, se encontra com uma massa de ar fria e seca. O ar seco e frio é então forçado para baixo. Como a coluna de ar do tornado começa a girar, ainda não é totalmente compreendido pelos meteorologistas e pesquisadores. Eles têm observado que a rotação começa a ocorrer quando ocorrem cisalhamento do vento.
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Cisalhamento do vento é quando o vento sopra em diferentes velocidades e alturas. Por exemplo, quando a coluna de ar encontrar uma corrente ascendente, que forma nuvens, essa corrente ascendente ganha energia e se acelera. Eles também podem se formam sobre a superfície de rios e oceanos, configurando uma tromba d’água. Tornados já foram observados em todos os continentes, exceto na Antártica.
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Tornados são alguns dos fenômenos climáticos mais perigosos da Terra. Sua força é medida pela destrutividade, usando um sistema chamado Escala Fujita (F), ou Escala Fujita Aprimorada (EF), com números dados de 0 a 5.




Existe uma geografia espacial distinta de onde os tornados ocorrem, em todo o mundo. Observa-se no mapa da NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos), os lugares ao redor do mundo com as condições propícias para permitir sua formação. Radar Doppler é usado para detectá-los em curto prazo.


Créditos: LAPIS - Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites / Facebook

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