O dispositivo desenvolvido por especialistas russos do laboratório Sensor-Tekh e da Fundação para o Apoio a Surdos e Cegos, So-edinenie, permite que os médicos conectem uma câmera ao cérebro e transfiram a imagem diretamente, ignorando os olhos. Tecnologia russa foi criada para dar ou devolver visão a 37 milhões de pessoas em todo o mundo até 2027.
Os médicos deverão implantar cirurgicamente um dispositivo no córtex cerebral, usando eletrodos para conectá-lo às partes responsáveis pela visão. Após vários meses, o paciente recebe o dispositivo de cabeça com uma câmera, que transmite a imagem diretamente para o cérebro, sem a participação dos olhos.
Aleksandr Galpérin/Sputnik
Mesmo com toda a tecnologia envolvida não será possível restaurar a visão no sentido clássico, com detalhes, cores e outros aspectos. Em vez disso, câmera enviará flashes de luz para o cérebro, que envolverão os objetos no campo de visão da aparelho.
Mas o ELVIS permitirá que o usuário veja os objetos ao seu redor e se mova livremente pela cidade, usando, por exemplo, o transporte público sem outros dispositivos ou assistência. O custo inicial da cirurgia e da instalação da câmera é estimado em 10 milhões de rublos (quase R$ 705 mil).
Atualmente, existem dez equipes em todo o mundo conduzindo pesquisas na área de implantes neurais para restauração da visão. De acordo com Kulechov, o maior progresso até agora foi alcançado por cientistas da Espanha (CORTIVIS), Holanda (NESTOR) e Austrália (Universidade Monash). A maioria dos testes está na fase de animais. No caso dos espanhóis, os cientistas implantaram eletrodos a voluntários por um curto período de tempo, embora essas pessoas tivessem pleno uso de sua visão. O teste foi realizado para verificar a eficiência da transmissão do flash de luz em relação à visão natural.
Novo implante cerebral russo promete devolver visão aos cegos, RUSSIA BEYONDE. Disponível em: https://br.rbth.com/ciencia/85604-novo-implante-cerebral-russo-promete-devolver-visao-cegos
Os médicos deverão implantar cirurgicamente um dispositivo no córtex cerebral, usando eletrodos para conectá-lo às partes responsáveis pela visão. Após vários meses, o paciente recebe o dispositivo de cabeça com uma câmera, que transmite a imagem diretamente para o cérebro, sem a participação dos olhos.
Aleksandr Galpérin/Sputnik
Mesmo com toda a tecnologia envolvida não será possível restaurar a visão no sentido clássico, com detalhes, cores e outros aspectos. Em vez disso, câmera enviará flashes de luz para o cérebro, que envolverão os objetos no campo de visão da aparelho.
Mas o ELVIS permitirá que o usuário veja os objetos ao seu redor e se mova livremente pela cidade, usando, por exemplo, o transporte público sem outros dispositivos ou assistência. O custo inicial da cirurgia e da instalação da câmera é estimado em 10 milhões de rublos (quase R$ 705 mil).
Atualmente, existem dez equipes em todo o mundo conduzindo pesquisas na área de implantes neurais para restauração da visão. De acordo com Kulechov, o maior progresso até agora foi alcançado por cientistas da Espanha (CORTIVIS), Holanda (NESTOR) e Austrália (Universidade Monash). A maioria dos testes está na fase de animais. No caso dos espanhóis, os cientistas implantaram eletrodos a voluntários por um curto período de tempo, embora essas pessoas tivessem pleno uso de sua visão. O teste foi realizado para verificar a eficiência da transmissão do flash de luz em relação à visão natural.
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