Um organismo multicelular microscópico passou 24 mil anos hibernando no permafrost da Sibéria e, ao ser desenterrado por cientistas, voltou à vida.

Um organismo multicelular microscópico passou 24 mil anos hibernando no permafrost da Sibéria e, ao ser desenterrado por cientistas, voltou à vida. Trata-se de um Rotífero bdeloide, criaturas que normalmente vivem em ambientes aquáticos e resistem às condições extremas como as em que o ser estava no Ártico.
O ser não apenas sobreviveu ao estado de latência como, depois de descongelado, conseguiu se alimentar e se reproduzir assexualmente.

Foto: Lyubov Shmakova

Pesquisas anteriores já haviam demonstrado que os rotíferos eram capazes de sobreviver até dez anos congelados. Neste novo estudo, publicado no periódico Current Biology, os pesquisadores comprovaram com técnicas de datação por rádiocarbono que os animais tinham cerca de 24 anos.
Para Stas Malavin, do Instituto de Problemas Físico-Químicos e Biológicos em Ciências do Solo, na Rússia, é muito improvável que outros seres possam sobreviver ao congelamento como os rotíferos. "A conclusão é que um organismo multicelular pode ser congelado e armazenado como tal por milhares de anos e depois voltar à vida — um sonho de muitos escritores de ficção", disse ele em entrevista à agência de notícias Press Association.

Créditos
Reprodução facebook PlayGround BR

Así es el animal que ‘resucitó’ después de pasar 24,000 años congelado en la tundra siberiana, NATIONAL GEOGRAPHIC. Disponível em: https://www.ngenespanol.com/animales/descubren-un-animal-que-resucito-despues-de-pasar-24000-anos-congelado-en-la-tundra-siberiana/?fbclid=IwAR2lq9_CCv2M9YOGZzLwsx5ICBSONqdg_rOb2iAoD2tYx-47kYj67HFMhGM

1 Comentários

  1. Sensacional! Amo suas postagens!
    Só um adendo...
    No penúltimo parágrafo, está escrito "(...) comprovaram com técnicas de datação por rádiocarbono que os animais tinham cerca de 24 anos (...)". Não seriam 24000 anos?

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