Um fato fascinante sobre o leite materno.
A glândula mamária é tão maravilhosa que descobre as necessidades do bebê e trabalha para atender o consumidor.
Se a criança estiver com sede, o leite sugado terá mais água do que o habitual, se a criança estiver com fome, terá uma composição de proteína e gordura mais alta.
Se o bebê estiver doente, o leite se adaptará e aumentará a concentração de anticorpos personalizados para o bebê.
Essa imagem marcante foi compartilhada por uma mãe em que mostra duas bolsas de leite ordenhado em momentos diferentes: a primeira, em estado normal; e o segundo, infectado com coronavírus.
O leite materno mudou sua composição para fornecer ao bebê o que ele precisava (anticorpos personalizados).
Esse fenômeno é mais visível em uma mãe que realiza expressões de rotina e que armazena seu leite, pois pode comparar expressões de diferentes datas.
Mas e aí? Será que os anticorpos produzidos pela mulher contra o vírus seriam responsáveis por essa mudança de cor? A resposta é não!
Lílian Cristina Moreira, pediatra e membro da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que os anticorpos são moléculas muito pequenas e incapazes de pigmentar o leite materno.
Nesse caso, o que deve ter acontecido é que a dieta alimentar da mãe pode ter influenciado na coloração de seu leite.
Créditos
Covid-19 pode mudar a cor do leite materno? REVISTA CRESCER. Disponível em https://revistacrescer.globo.com/Saude/noticia/2021/02/covid-19-pode-levar-mudanca-de-cor-do-leite-materno.html
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Saúde e Medicina