Gravidez abdominal calcificada.

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Gravidez abdominal calcificada.

Na imagem mostra-nos uma tomografia 3D de uma idosa de 71 anos que carrega o seu filho calcificado há mais de 30 anos na barriga.






A gravidez abdominal refere- se a uma gravidez ectópica implantada na cavidade peritoneal, exterior à cavidade uterina e às trompas de Falópio.

Às vezes ocorre um tipo muito raro de gravidez ectópica, onde o feto de uma gravidez abdominal não reconhecida morre e calcifica.

Este evento é conhecido como litopedion, e ocorre em 0,0054% de todas as gestações, aproximadamente 1,5 a 1,8% dos bebês abdominais são calcificados.

O "bebê calcificado" pode não ser detectado por décadas e isso pode causar uma variedade de complicações.

O curioso é que em algumas mulheres todo esse processo pode vir livre de sintomas severos, enquanto em outras naturalmente causa fortes dores, que podem ser causadas por infecções ou pela reação do próprio organismo que identifica o corpo estranho. No segundo caso, geralmente elas descobrem o feto no hospital.

Na literatura médica, apenas 330 casos conhecidos de litopedion em todo o mundo.


OUTRO CASO 

Em 1955, a marroquina Zahra Aboitalib sentiu as dores do parto e foi levada a um hospital, mas depois de ver uma mulher morrer na mesa de operações durante uma cesárea (e achando que poderia ter o mesmo destino), fugiu aterrorizada para a sua pequena cidade – uma pequena vila nos arredores da cidade de Casablanca, em Marrocos.

Depois de sofrer alguns dias com fortes dores, Zahra parou de reclamar de dor. “As dores simplesmente pararam!”, diz ela!

A marroquina acreditava no mito local do “bebê dormindo”, que pregava que um feto poderia ficar hibernando dentro da barriga da mãe por um tempo indeterminado.

Então, em 2011, 56 anos depois, a mulher (na ocasião com 75 anos de idade, mãe adotiva de três filhos e avó de um deles) começou a sentir fortes dores novamente e, depois de vários exames no hospital, o Dr. Taibi Quazzani lhe explicou que ela havia passado por uma gravidez ectópca (onde o bebê se desenvolve fora do útero da mãe) e que o corpo do neném havia se fundido com os órgãos internos de Zahra. Para se proteger da infecção a partir deste ‘corpo estranho’, explica o Dr. Taibi, o corpo desenvolveu uma camada de material calcificado duro em torno do bebê morto.

Fonte:
DOI: 10.1055/s-0038-1676060





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