Na China, há cada vez mais fazendas de baratas.

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É um negócio promissor porque não requer tanto investimento de dinheiro e porque esses insetos se alimentam de restos de cozinha e se reproduzem em larga escala.

A maior dessas fazendas é operada por uma empresa farmacêutica e está localizada na cidade de Xichang, no sudoeste do país.

Anualmente produz até 6 bilhões de baratas que são uma aliada ecológica ao consumir toneladas e toneladas de resíduos de cozinha produzidos pela cidade.

A espécie utilizada é a Periplaneta americana.

Esses insetos são usados na medicina tradicional chinesa. Eles são triturados e processados até obter um extrato que é usado para problemas estomacais, feridas na pele, problemas respiratórios, entre outras coisas. Além disso, as baratas são utilizadas para fazer produtos cosméticos e são servidas em pratos especiais em alguns restaurantes. Eles também são usados como alimento nutritivo para o gado.

Na referida fábrica, as baratas são criadas em prateleiras com comida e água, em condições ambientais ótimas para sua fácil reprodução, como escuridão, calor e umidade. Eles são livres para se mover e se reproduzir, e nunca vêem a luz do sol.

Muitos afirmam que não há evidências de que tais produtos tenham benefícios para a saúde, mas na China e em outros países asiáticos eles são amplamente consumidos.

Muitos questionam essas usinas de produção pela possibilidade de fuga de insetos e causar um desastre ambiental, mas os responsáveis dizem que não há risco, e em uma delas, por exemplo, há um lago cheio de peixes ao redor da fazenda. consumiria os insetos que escapassem de lá.