NASA descobre que 4 luas de Urano podem abrigar água e vida.
Nova modelagem mostra que provavelmente existe uma camada oceânica em quatro das principais luas de Urano: Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon — Foto: NASA/JPL-Caltech
A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) encontrou evidências em Urano que podem mudar nossa compreensão do Sistema Solar. A NASA encontrou oceanos em quatro luas de Urano, o terceiro maior planeta do Sistema Solar.
Urano, o penúltimo planeta do nosso Sistema Solar, contém 27 luas no total. Os quatro maiores são Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon.
Uma curiosidade é que, ao contrário da maioria dos corpos do Sistema Solar que levam nomes da mitologia greco-romana, os nomes dos satélites de Urano derivam de obras dos escritores William Shakespeare e Alexander Pope.
O estudo, publicado no Journal of Geophysical Research, detalhou que encontraram camadas oceânicas entre os núcleos e crostas geladas das luas: Ariel, Umbriel, Titânia, Oberon e Miranda, é muito provável que existam oceanos subterrâneos e agora a NASA quer para ir explorá -los.
A exploração de Urano foi extremamente limitada, até a passagem da sonda Voyager 2 em 1985. Foi a única vez que conseguimos nos aproximar do planeta e de suas luas e coletar dados sobre ele. Recentemente, o estudo desses dados, somados aos obtidos pelas observações de potentes telescópios, abriram uma nova percepção de Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon; os maiores satélites dos 27 conhecidos até agora. Eles provavelmente contêm oceanos de água sob suas crostas geladas.
Além disso, segundo os cientistas, os núcleos internos, junto com os cloretos e a amônia que esses mares subterrâneos contêm, contribuem para que não congelem.
A principal autora do estudo, Julie Castillo-Rogez, observou que essa descoberta é especialmente digna de nota, já que a existência de água líquida em corpos celestes menores era considerada improvável.
Por fim, os astrônomos notaram que essas luas parecem estar isoladas o suficiente para ter o calor interno necessário para manter a água na forma líquida, os oceanos. Além disso, foi identificada nos mantos rochosos das luas uma possível fonte de calor, que liberaria líquido quente e ajudaria a manter ambientes adequados.
Segundo Castillo-Rogez, essa descoberta abre novas portas para nossa compreensão do Sistema Solar e nos aproxima da possibilidade de encontrar vida além do nosso próprio planeta.
Agora a NASA pensa em incluir entre seus projetos de exploração um que nos levaria de volta lá quase quatro anos depois e finalmente explorar de perto a periferia mais fria do sistema solar.
A Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA) encontrou evidências em Urano que podem mudar nossa compreensão do Sistema Solar. A NASA encontrou oceanos em quatro luas de Urano, o terceiro maior planeta do Sistema Solar.
Urano, o penúltimo planeta do nosso Sistema Solar, contém 27 luas no total. Os quatro maiores são Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon.
Uma curiosidade é que, ao contrário da maioria dos corpos do Sistema Solar que levam nomes da mitologia greco-romana, os nomes dos satélites de Urano derivam de obras dos escritores William Shakespeare e Alexander Pope.
O estudo, publicado no Journal of Geophysical Research, detalhou que encontraram camadas oceânicas entre os núcleos e crostas geladas das luas: Ariel, Umbriel, Titânia, Oberon e Miranda, é muito provável que existam oceanos subterrâneos e agora a NASA quer para ir explorá -los.
A exploração de Urano foi extremamente limitada, até a passagem da sonda Voyager 2 em 1985. Foi a única vez que conseguimos nos aproximar do planeta e de suas luas e coletar dados sobre ele. Recentemente, o estudo desses dados, somados aos obtidos pelas observações de potentes telescópios, abriram uma nova percepção de Ariel, Umbriel, Titânia e Oberon; os maiores satélites dos 27 conhecidos até agora. Eles provavelmente contêm oceanos de água sob suas crostas geladas.
Além disso, segundo os cientistas, os núcleos internos, junto com os cloretos e a amônia que esses mares subterrâneos contêm, contribuem para que não congelem.
A principal autora do estudo, Julie Castillo-Rogez, observou que essa descoberta é especialmente digna de nota, já que a existência de água líquida em corpos celestes menores era considerada improvável.
Por fim, os astrônomos notaram que essas luas parecem estar isoladas o suficiente para ter o calor interno necessário para manter a água na forma líquida, os oceanos. Além disso, foi identificada nos mantos rochosos das luas uma possível fonte de calor, que liberaria líquido quente e ajudaria a manter ambientes adequados.
Segundo Castillo-Rogez, essa descoberta abre novas portas para nossa compreensão do Sistema Solar e nos aproxima da possibilidade de encontrar vida além do nosso próprio planeta.
Agora a NASA pensa em incluir entre seus projetos de exploração um que nos levaria de volta lá quase quatro anos depois e finalmente explorar de perto a periferia mais fria do sistema solar.
via Universocurioso.org
Tags:
Astronomia