DEFORMAÇÃO CRANEANA
A cultura Paracas, originária da península de Paracas no Peru, existiu entre os anos 800 a.C. e 100 a.C.
Esta civilização é especialmente conhecida pela prática de deformação craniana, começando na infância precoce.
Para isso, as cabeças das crianças enrolavam-se com tábuas e tecidos, num processo que durava vários anos.
O objetivo era alongar o crânio, prática que estava ligada ao estatuto social ou cultural.
Esta prática não é exclusiva de Paracas; foi observada em outras culturas também.
É de notar que esta deformação craniana não teve impacto negativo nas capacidades cognitivas das pessoas.
Paracas também é famosa na elaboração de arte têxtil, com exemplos encontrados frequentemente em locais arqueológicos como túmulos.
Estes têxteis são considerados alguns dos mais antigos e sofisticados de toda a América do Sul.
A cultura Paracas, através de seus crânios e têxteis, oferece um olhar fascinante sobre as práticas pré-colombinas.