COMO AGIR DIANTE DE UM AVC CEREBRAL: Se todos conseguirem se lembrar de algo tão simples, isso poderá salvar algumas pessoas ao seu redor.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), um inquérito epidemiológico de base domiciliar, com amostra representativa nacional avaliou a prevalência de AVC no Brasil calculou o número absoluto estimado de pessoas com AVC e incapacidade por AVC e respectivas prevalências. Estimou-se 2.231.000 pessoas com AVC e 568.000 com incapacidade grave. A prevalência pontual foi 1,6% em homens e 1,4% em mulheres, e a de incapacidade 29,5% em homens e de 21,5% em mulheres.
CASOS DE AVC NO MUNDO
Em 2019, de acordo com o grupo Global Burden of Diseases (GBD) Study, que compila dados mundiais e foram recentemente publicados por Feigin e colaboradores, do GBD Study, foram contabilizados 12.2 milhões de casos incidentes de AVC, com 6.55 milhões de mortes.
Globalmente, o AVC é a segunda causa de morte (cerca de 11% das mortes totais). No Brasil, essa relação (IAM/AVC) era inversa, com a doença passando para segundo lugar apenas nos últimos anos, a partir de 2016 (dados do DATASUS).
Houve uma redução de incidência, prevalência e mortalidade global do AVC, mas um aumento das taxas de prevalência da doença em menores de 70 anos (~22%); a taxa de mortalidade do AVC em países pobres é 3.6 vezes maior do que dos países ricos.
Dados novos do GBD Study 2019, sobre a distribuição dos tipos de AVC :
— AVC isquêmico 62.4%
— Hemorragia intracerebral 27.9%
— Hemorragia subaracnoidea 9.7%
De acordo com o mesmo estudo, os cinco principais fatores de risco relacionados a perdas de dias:
— Hipertensão arterial (79 milhões de DALYs ou 55% do total de DALYs)
— IMC elevado (34.8 milhões de DALYs ou 24.3% do total de DALYs)
— Glicemia elevada (28.9 milhões de DALYs ou 20.2%)
— Poluição do ar (28.7 milhões de DALYs ou 20.1%)
— Tabagismo (25.3 milhões de DALYs ou 17.6%)
Dados de um grande estudo australiano feito com adultos hospitalizados por AVCs entre 2008 a 2017, seguindo mais de 313.000 vítimas da doença por 10 anos na Austrália e Nova Zelândia, mostraram uma taxa global de recorrência de AVC de 26% em 10 anos, com sobrevivência de 52% após 5 anos, e de apenas 36% após 10 anos do primeiro AVC!!!! Ou seja, a morte e a ocorrência de um novo AVC são frequentes após um primeiro AVC, e essa doença está associada a uma significativa perda da expectativa de vida.
Nos pacientes com AVC hemorrágico, a mortalidade e recorrência de outros eventos foi ainda maior.
A ocorrência de um AVC isquêmico reduz a expectativa de vida de uma vítima da doença em 5,5 anos, e de 32,7% da expectativa prevista.
O TEMPO É IMPORTANTE: Durante uma festa, uma mulher tropeçou e caiu levemente - ela garantiu a todos que estava bem e só tropeçou por causa dos sapatos novos. Embora parecesse um pouco atordoada, Ela tentou aproveitar o resto da noite. Seu marido telefonou mais tarde para avisar que sua esposa havia sido levada ao hospital. Posteriormente, soube-se que às 18h ela faleceu. Ele sofreu um derrame na festa. Se soubessem reconhecer os sinais de um AVC, talvez estivesse viva hoje. Alguns não morrem. Acabam numa situação de desamparo, desesperança... com deficiências graves ou em coma. Leva apenas um minuto para ler isso.
IDENTIFICAÇÃO DE TEMPOS: Um neurologista afirma que se uma vítima de acidente vascular cerebral for tratada nas primeiras 3 horas, ela poderá reverter completamente os efeitos do acidente vascular cerebral. Ele disse que o truque é reconhecê-lo, diagnosticá-lo e levar o paciente ao atendimento médico nas primeiras 3 horas, o que é difícil.
RECONHECENDO UM AVC CEREBRAL: Às vezes, os sintomas de um acidente vascular cerebral são difíceis de identificar. Infelizmente, a falta de consciência significa um desastre. A vítima de lesão pode sofrer danos cerebrais irreversíveis se os cuidadores não reconhecerem os sintomas de um acidente vascular cerebral. Atualmente, os médicos estabeleceram uma regra para reconhecê-lo fazendo três perguntas simples:
*Peça para a pessoa SORRIR..
*Peça à pessoa para FALAR UMA FRASE SIMPLES (Coerente) (por exemplo, "É um dia ensolarado").
*Peça a ele para levantar os dois braços. Se ele ou ela tiver dificuldade em alguma dessas tarefas, chame a ambulância e descreva os sintomas ao despachante.
NOTA: Outro “sinal” de acidente vascular cerebral é 1. Peça à pessoa para mostrar a língua.
2. Se a língua estiver ‘torta’, se ela for para um lado ou para outro isso também é indício de derrame. Um cardiologista diz que se você ler essas informações compartilhadas, pode apostar que pelo menos uma vida será salva... e em caso de dúvida, encaminhe essa pessoa para um médico de emergência.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO BRASIL:
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL NO BRASIL:
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), um inquérito epidemiológico de base domiciliar, com amostra representativa nacional avaliou a prevalência de AVC no Brasil calculou o número absoluto estimado de pessoas com AVC e incapacidade por AVC e respectivas prevalências. Estimou-se 2.231.000 pessoas com AVC e 568.000 com incapacidade grave. A prevalência pontual foi 1,6% em homens e 1,4% em mulheres, e a de incapacidade 29,5% em homens e de 21,5% em mulheres.
A prevalência aumentou com a idade, nos menos escolarizados, residentes da zona urbana sem diferenças pela cor da pele auto-declarada. O grau de incapacidade pós-AVC não foi estatisticamente diferente segundo sexo, raça, nível de educação ou área de moradia. Os dados inéditos da PNS mostram altas taxas de prevalências de AVC principalmente em indivíduos mais idosos, sem educação formal, moradores de centros urbanos porém o grau de incapacidade pelo ACV não foi determinado pelas características sociodemográficas da população brasileira.
CASOS DE AVC NO MUNDO
Em 2019, de acordo com o grupo Global Burden of Diseases (GBD) Study, que compila dados mundiais e foram recentemente publicados por Feigin e colaboradores, do GBD Study, foram contabilizados 12.2 milhões de casos incidentes de AVC, com 6.55 milhões de mortes.
Globalmente, o AVC é a segunda causa de morte (cerca de 11% das mortes totais). No Brasil, essa relação (IAM/AVC) era inversa, com a doença passando para segundo lugar apenas nos últimos anos, a partir de 2016 (dados do DATASUS).
Houve uma redução de incidência, prevalência e mortalidade global do AVC, mas um aumento das taxas de prevalência da doença em menores de 70 anos (~22%); a taxa de mortalidade do AVC em países pobres é 3.6 vezes maior do que dos países ricos.
Dados novos do GBD Study 2019, sobre a distribuição dos tipos de AVC :
— AVC isquêmico 62.4%
— Hemorragia intracerebral 27.9%
— Hemorragia subaracnoidea 9.7%
De acordo com o mesmo estudo, os cinco principais fatores de risco relacionados a perdas de dias:
— Hipertensão arterial (79 milhões de DALYs ou 55% do total de DALYs)
— IMC elevado (34.8 milhões de DALYs ou 24.3% do total de DALYs)
— Glicemia elevada (28.9 milhões de DALYs ou 20.2%)
— Poluição do ar (28.7 milhões de DALYs ou 20.1%)
— Tabagismo (25.3 milhões de DALYs ou 17.6%)
Dados de um grande estudo australiano feito com adultos hospitalizados por AVCs entre 2008 a 2017, seguindo mais de 313.000 vítimas da doença por 10 anos na Austrália e Nova Zelândia, mostraram uma taxa global de recorrência de AVC de 26% em 10 anos, com sobrevivência de 52% após 5 anos, e de apenas 36% após 10 anos do primeiro AVC!!!! Ou seja, a morte e a ocorrência de um novo AVC são frequentes após um primeiro AVC, e essa doença está associada a uma significativa perda da expectativa de vida.
Nos pacientes com AVC hemorrágico, a mortalidade e recorrência de outros eventos foi ainda maior.
A ocorrência de um AVC isquêmico reduz a expectativa de vida de uma vítima da doença em 5,5 anos, e de 32,7% da expectativa prevista.
Créditos Biblioteca virtual em saúde
Tags:
Medicina