Tribunal obriga duas mães a trocarem seus filhos seis anos após eles terem sido confundidos no nascimento.

Choque no Peru: Tribunal obriga duas mães a trocarem seus filhos seis anos após eles terem sido confundidos no nascimento.

Um caso chocante abalou o Peru depois que os tribunais forçaram duas mães a trocar seus filhos pequenos, ambos de seis anos, devido à negligência em um hospital público em 2018.

A situação veio à tona depois que um teste de DNA confirmou que as crianças foram trocadas ao nascer, na noite de 24 de dezembro de 2018.

O teste de DNA é um exame que analisa o material genético de uma pessoa, permitindo identificar alterações, verificar a probabilidade de desenvolvimento de doenças e comprovar vínculos genéticos.

O teste de DNA pode ser usado para:
1.Paternidade: Compara o DNA de uma criança e de um suposto pai para confirmar ou descartar o vínculo genético
2.Ancestralidade: Analisa o DNA para identificar parentes consanguíneos
3.Saúde: Identifica alterações no DNA e verifica a probabilidade de desenvolvimento de doenças

Como é feito o teste de DNA?
O teste de DNA pode ser feito com amostras de saliva, fios de cabelo ou outros materiais biológicos e, em muitos casos, o resultado pode ser liberado em 24 horas ou em algumas semanas. Em casos judiciais, o resultado é entregue diretamente ao juiz.

Em nota, o Poder Judiciário peruano anunciou que oferecerá terapias de apoio emocional tanto às mães quanto às crianças envolvidas. Vale ressaltar que uma das mães mora na cidade, enquanto a outra mora na área rural.

Como eles descobriram o erro é de partir o coração:
Ruth Cieza (mãe de uma das crianças) explicou que a verdade veio à tona há dois anos, quando ela pediu pensão alimentícia para o filho que criou e fez um teste de DNA.

Os resultados revelaram que nem ela nem o homem de quem ela havia se separado eram os pais biológicos da criança. Diante da descrença, Cieza insistiu em fazer um segundo teste, que também deu negativo.

Foi então que um promotor ordenou testes de DNA em outras três mães que deram à luz no mesmo hospital na véspera de Natal de 2018, o que levou à identificação do verdadeiro filho de Cieza. "Foi assim que descobri quem era meu filho", contou ela animadamente, falando ao telefone de um parque de diversões onde havia levado o filho para distraí-lo "e fazê-lo esquecer da mãe que mora no campo".

Por fim, o juiz Andy Herrera, responsável pelo caso desde 2022, ordenou que as certidões de nascimento das crianças fossem anuladas e novos documentos fossem registrados com os nomes corretos dos pais. Ele determinou que o hospital foi negligente na troca das crianças, que nasceram com minutos de diferença na noite de 24 de dezembro de 2018.

Casos semelhantes no Brasil
Em 2024, foram trocados dois meninos no Hospital da Mulher de Inhumas, em Goiás. O caso foi descoberto três anos depois, quando as crianças já tinham três anos de idade.

Como foi a descoberta?
Uma das mães suspeitou da troca após o seu companheiro pedir um teste de DNA da criança e o laboratório informou que o DNA do filho não era compatível com o da mãe.

Uma nova análise confirmou que o menino não era filho dela. A Polícia Civil solicitou um exame de DNA, que confirmou a troca das crianças.

O que foi feito?
As famílias solicitaram à Justiça um pedido de exame para comprovar o caso e a defesa dos pais ajuizou uma ação de reparação de danos.


Veia o momento em que duas crianças de seis anos são entregues às suas famílias verdadeiras após terem sido trocadas no nascimento.

Para saber mais:

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